Senta que lá vem história :)


Dia chuvoso + friozinho + cabeça relax (depois de grande estresse rsrs) + texto inspirador , juntando tudo isso com um pouco de açucar, tempero, tudo que há de bom e muuita bobice , sai o post de hoje.
Esses dias eu estava meio afastada do blog, porque eu fui ter a infeliz ideia de passar os comentários do meu blog para os comentários do Google+, acontece que meu blog é personalizado (baixei pronto da net) então os comentários não eram visualizados, então me estressei e dei um tempo por aqui até resolver o 'problem'.
Mas enfim, falando do assunto do post é o seguinte: lá estava eu bisbilhotando os blogs alheios até que encontrei um super post que me chamou a atenção, o nome da postagem era: "Corpão" e a autora dele é a Bruna Vieira do blog "Depois dos quinze", acho que todas vocês amadas leitoras a conhecem.
Que a menina escreve bem é indiscutível, ela abordou um tema que tenho certeza que muitas de vocês, incluindo eu , já passaram por uma situação parecida: as críticas (destrutivas) sobre quem você é : seu corpo, cabelo, ou seja, sua aparência física.
Assim como a Bruna eu também não era uma garota popular e não é porque eu era gordinha, baixinha e piolhenta ou por ter algum problema de visão, eu era magra tipo assim : muuuuito magra, barriga chapada, dois palitos no lugar de pernas e muito alta, comparando com as meninas da minha idade na época.
Acontece que ser magra e alta em uma sociedade como a nossa não é problema é "padrão de beleza", certo? No meu caso não.
Imagine você, uma cidade com mais ou menos 4.000 habitantes. Agora imagina que nessa cidade existem famílias que são o centro das atenções, uma cidade onde o que conta é o sobrenome que você tem e não a pessoa que você é. Agora imagina também que você não nasceu nessa cidade e que caiu meio de paraquedas faltando uma semana para o seu aniversário de quatro anos.
Então, eu era meio que "forasteira" (tá forçei rs xD) nessa cidade, e além de ser muito magra e muito alta, eu era muito tímida também, isso nunca foi problema até que eu entrei na escola.
Eu não tinha muito dinheiro, então as minhas roupas não eram da moda, eu não tinha a bota rosa da Xuxa que todo mundo usava, eu usava uma botina daquelas bem simplesinhas , e na maioria das vezes, roupas de menino que eu ganhava usada dos outros.
Eu não tinha cabelo crespo na época, ele era liso e cacheado nas pontas e muito longo, tipo pra baixo da bunda, mas para evitar que eu pegasse muitos piolhos minha mãe amarrava um rabo de cavalo.
Então por causa das roupas de menino, do cabelo preso e da timidez excessiva que me impedia de me defender, me apelidaram de uma coisa bem desagradável que prefiro nem comentar o que foi.
Eu ficava muito triste e chorava muito (sempre escondida, é claro), eu não tinha amigos, sempre fui uma criança solitária , na hora do recreio eu ficava sozinha, eu até tinha algumas amigas na rua em que eu morava, mas elas estudavam a tarde e eu cedo.
Com o tempo a situação financeira foi melhorando, graças a Deus, e minha mãe já podia comprar roupas bonitas para mim e para o meu irmão.
E quando eu tinha 9 anos, conquistamos a nossa casa própria, simples, de madeira, sem forro e pequena, mas um quintal bem grande cheio de arvores de frutas : manga, acerola, goiaba e etc , com flores e uma grama verdinha, simplesmente perfeito, e foi um lugar que fez o final da minha infância e toda a minha adolescência muito feliz.
Quando eu mudei para lá fiz amizade com a Dani , que já estudava comigo desde a quarta série, mas não éramos amigas até aí. A Dani insistiu muito para ser minha amiga, pois eu não confiava muito nas pessoas, até que ela conseguiu e se tornou a minha melhor amiga (e continua sendo até hoje).
A Dani era gordinha (na verdade bem gorda) , mas o que mais me impressionou nela, foi que ela não deixava ninguém humilhar ela e dizer que ela era mais feia por ser gorda, ela se defendia. E ela me ensinou a me defender também. Aos poucos fui me tornando mais comunicativa e chegou a um ponto, que ninguém mais me destratava. Comecei a me arrumar, deixei de ser a esquisita e passei a ser a "normalzinha" da escola , nem feia, nem bonita, nem chata , nem legal.
Passei a me posicionar sobre os assuntos, dar minha opinião e discordar de muitas outras, então fiz inimizades, mas eu me sentia tão bem, tão plena que isso pouco me importava, o importante é que tinha gente que gostava de mim do jeito que eu era e isso bastava. Não deixei minha timidez de lado, mas eu já não era tão tímida.
Na escola os meninos começaram a me perceber, mas geralmente eram meninos mais velhos, os da minha sala nem me notavam. Eu tinha um corpinho bonitinho, barriga chapada, rosto bonito... e estava me arrumando mais.
Comecei a sair , e aos 13 anos de idade conheci meu marido, depois de muita enrolação com quase 14 anos aceitei o pedido dele de namoro (só pra constar: meus pais odiaram a ideia, mas acabaram permitindo). 
Ele não era o mais gato da escola e nem o mais legal (ele é muito chato --' rsrs), mas me fazia bem , então minha vida estava "feita", amigas legais, namorado legal, família legal, um cachorrinho legal, uma gatinha legal,tá parei.
Mas falando de hoje, há pouquinho mais de um ano me tornei mãe, e é muito difícil você engordar 18kg e continuar com o corpo que tinha antes. Eu emagreci, até mais do que engordei, 25 kg , mas o meu corpo já não é o que era antes. Eu passei por muitos problemas sérios, pós-gravidez, quase cheguei a ter depressão profunda, então eu não tinha pique pra praticar exercícios físicos, então vocês devem imaginar, mais ou menos, como esta o meu corpo.
Já me disseram que meu problema é fácil de resolver: acadêmia+ alimentação, mas eu não tenho tempo pra isso, pelo menos não no momento. Mas sabe,  no momento eu nem me importo tanto com isso, eu tenho um filho lindo, e apesar do corpo não ser mais o mesmo ele não esta tão ruim assim e meu marido ainda me elogia e na rua de vez enquanto eu ainda ouço uns "fiu-fius" ahahaha
Claro, que tem gente que me critica, que fala que eu ainda tenho barriguinha, que eu estou engordando de novo e blábláblá, mas sabe já liguei o "fuck you" e pra infelicidade de muitos: estou muuuito feliz . ;)
Mas,fica um conselho que eu estou seguindo agora: não importa o quanto você se esforce você NUNCA irá agradar todo mundo ,então ignore críticas destrutivas, aprenda com as construtivas e seja feliz da forma como você é.
Bom gente, como diz uma professora minha , só pra variar eu acabei "borboleteando" muito e saí muito do assunto principal para contar a minha história , então farei um segunda postagem para continuar :)
Besitos, aguardem ;*

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